Projetos e desafios

Fechamento MLV 2020 – O que eu li

Chegamos ao fim de mais uma maratona e estou aqui para prestar contas do que eu li nesses 15 dias. Pois bem, me propus a ler 4 livros nesse período: Vulgo Grace, Hora Zero, Memórias de uma Vida Pequena e O Professor. Finalizei os três primeiros e apenas iniciei o último, ainda estou nos primeiros capítulos.

Mas, em minha defesa, também li cerca de 200 páginas de Dom Quixote nesse período, o que daria para terminar o que falta de O Professor. Lógico que eu queria ter cumprido a TBR porém o mais importante é que as obras finalizadas foram ótimas experiências.

Mas vamos ao que interessa: os livros.

A primeira leitura da MLV foi Hora Zero, uma daquelas histórias clássicas de Agatha Christie onde temos um grupo reunido num mesmo ambiente até que ocorre um crime e a investigação gira em torno daquelas pessoas, eliminando um por vez até chegarmos ao culpado. Só que dessa vez a autora inova ao começar a narrativa muito antes do crime acontecer, mostrando o caminho percorrido por todos os futuros suspeitos até chegarmos na “hora zero”, que é a hora do assassinato em si. Excelente.

Em seguida, finalizei Vulgo Grace, que é inspirado na história real de Grace Marks, condenada pelo assassinato de seu patrão e da governanta da casa onde trabalhava, crime que supostamente cometeu com a ajuda de um outro funcionário. Ambos foram condenados à forca mas a pena de Grace foi comutada em prisão perpétua. E aí nós acompanhamos a própria personagem narrar sua história para um médico, hora acreditando em sua inocência, hora acreditando que ela é uma psicopata tentando nos enganar. Amei a leitura.

O último livro que terminei pra maratona foi Memórias de uma Vida Pequena, da autora brasileira Laura Elizia Haubert. Essa obra foi enviada a mim pela autora e adorei conhecer a trajetória da protagonista desde sua infância até a idade adulta, com todos os seus medos, inseguranças, erros e acertos, tudo numa narrativa muito sensível e com um quê poético que deu um charme a mais à história. Também foi outra leitura muito agradável.

Já sobre O Professor, leitura que ainda não foi concluída, adentramos na história de um rapaz que busca seu próprio caminho e, pelo que sei, viverá um amor complicado. A história é inspirada na vida da própria autora, Charlotte Brontë, a qual se apaixonou por um de seus professores, casado, o que a impediu de viver esse amor. Como disse, ainda estou nos primeiros capítulos, mas estou ansiosa pelos rumos que essa trama irá tomar. De qualquer forma, sabemos que Charlotte nunca decepciona.

E esse foi o saldo da MLV 2020, que mais uma vez adorei participar. Em breve começarão a sair as resenhas aqui ou no canal, então fica ligado pra saber mais sobre essas narrativas incríveis e que já adianto que valem a pena.

Se você participou da maratona, me conta, qual foi o seu saldo?

 

 

4 Comentários

  • Marconi Urquiza

    Gostei imensamente do seu site. Eu já havia ouvido falar de romance da formação, mas ao ler a sua explicação é que compreendi o significado do termo. Penso que terminei escrevendo um livro com esta característica. Estou aguardando alguns resultados de concursos literários.

    • Michelly Santos

      Que bacana saber disso, Marconi! Fico feliz que você tenha compreendido e desejo toda a sorte nos concursos!

  • Silviano Salazar

    Michelly, saudações.

    Nada contra maratona literária, o que vou dizer aqui não se aplica a ninguém, apenas uma opinião, longe de querer saber quem está certo ou errado.

    Temos uma capacidade cognitiva e de absorção diária, a partir da qual, só seu leu, más não absorveu.

    Tenho visto isto em alguns literatas, que sigo, e sinceramente só vejo cansaço e pouco resultado, embora nunca vão postar que não absorveu nada a partir de determinado tempo, é anti humano é contra a natureza, chega uma hora que é fechar o livro e descansar, para aumentar a capacidade de absorção bem como a qualidade.

    A propósito este negócio de clicar toda hora para dizer que “não sou robô” é um saco.

    Grande abraço.

    • Michelly Santos

      Com certeza, se não for para absorver o que a obra tem a nos dizer eu também não vejo sentido em ler por ler. Por isso que nessas maratonas eu faço uma meta dentro da minha realidade, e mesmo assim, se não der para completá-la, não tem problema. Participo mais pela diversão e pela troca entre leitores, que sempre acontece.
      Já tive problemas com invasões no site, portanto clicar no “não sou um robô” pode ser “um saco”, mas é necessário. 😉

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